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Incubadoras: Empreendedores transformam ideias inovadoras em negócios de sucesso

Publicado: Quarta, 26 de Abril de 2017, 10h41 | Última atualização em Quarta, 26 de Abril de 2017, 10h41

Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico local e regional em harmonia com a criação de projetos inovadores é o objetivo das incubadoras de empresas. O ambiente oferece suporte para empreendedores transformarem ideias criativas em negócios de sucesso, buscando soluções em produtos e serviços para à sociedade. Nesse contexto, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica atuam na oferta de espaços favoráveis para o fortalecimento dos arranjos produtivos locais, além de colaborar para a prática do ensino, da pesquisa e da extensão.

Atualmente, empresas de vários segmentos estão incubadas em diversas unidades da Rede Federal, disseminando o empreendedorismo inovador em todas as regiões do Brasil. O empresário – estudante, servidor ou qualquer pessoa da comunidade – encontra suporte para desenvolver o projeto desde a infraestrutura até a captação de recursos financeiros.

De acordo com o coordenador-geral e sistêmico da incubadora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Rodolpho Rangel, o processo inovador é dinâmico e agrega pessoas de diferentes áreas do conhecimento. “A inovação não é somente tecnológica, pode ser uma solução para resolver problemas sociais ou da economia criativa”, destaca o professor. Ele explica que as incubadoras também são consideradas habitats de inovação e podem ser classificadas como: incubadoras de empreendimentos (IE), que trata de negócios tradicionais, de base social, cultural e mista, e de empresas de base tecnológica (IEBT), que têm como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação científica por meio de tecnologias.

Vinculada às pró-reitorias de extensão ou de pesquisa, a seleção para ingressar nas incubadoras é feita através de edital. O processo de incubação dura até a maturidade da empresa (em média três anos) e passa por quatro etapas de funcionamento. São elas: Sensibilização e Prospecção (realização de eventos para conhecer ideias ou projetos com potencial de inserção), Pré-incubação (capacitação em competências empreendedoras e ferramentas de gestão), Incubação (contrato assinado entre o empreendedor e a instituição) e Pós-incubação (ações e parcerias realizadas entre a empresa e a incubadora).

Há três anos no mercado, a Interactive Tecnologia e Inovação foi incubada no Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e está em fase de graduação, ou seja, passou pelo processo de incubação e agora tem competência para se desenvolver sozinha. O empresário Ronaldo Fonseca diz que, apesar das dificuldades no início do negócio, a incubadora cumpriu a missão de oferecer o suporte necessário para a evolução da empresa. “Eu praticamente comecei a Interactive dentro do carro, hoje tenho 40 colaboradores”, relata.

Com o objetivo de desenvolver aplicativos e softwares, a empresa criou o jogo educativo “Amazon the Eldorado” permitindo que o usuário tenha uma experiência de realidade virtual, onde são reproduzidas a fauna e a flora da floresta amazônica. “É uma nova forma de jogar vídeo game”.

Estudo
Conforme estudo realizado em 2016 pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o Brasil tem 369 incubadoras em operação, que abrigam 2.310 empresas incubadas e 2.815 empresas graduadas, gerando 53.280 postos de trabalho. O faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa 15 bilhões de reais.

Rede Nacional
Percebendo a importância do compartilhamento das boas-práticas dos trabalhos realizados nos habitats de inovação na Rede Federal, o coordenador-geral da incubadora do Ifes, Rodolpho Rangel, e a coordenadora-geral de empreendedorismo e incubadoras do Ifam, Maria Goretti Falcão de Araújo, estão estruturando a institucionalização de uma Rede Nacional de Incubadoras. A intenção é que o espaço seja de diálogo, promovendo maior interação entre os gestores das incubadoras dos Institutos Federais, dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II.

A proposta será apresentada ao Pleno do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para apreciação até o fim de 2017.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Conif

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