CASS divulga orientações sobre prevenção da febre amarela
Servidores e alunos de 7 campi do Ifes podem realizar a vacinação cautelar.
A Coordenadoria de Atenção à Saúde do Servidor (Cass), do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), divulgou nota da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com informações sobre a vacinação cautelar em municípios que fazem divisa com Minas Gerais e onde foram encontrados macacos mortos com suspeita de febre amarela, além de outros 11 municípios que foram acrescentados à lista inicial.
Os campi Barra de São Francisco, Centro-Serrano, Colatina, Ibatiba, Itapina, Montanha, Santa Teresa e Venda Nova do Imigrante fazem parte da região. Servidores e alunos podem procurar os postos de saúde e realizar a vacinação cautelar. A orientação da Sesa é que vacinem primeiro quem mora na zona rural e depois as pessoas que residem na área urbana.
Para o restante do Estado, a recomendação de vacinação continua a mesma: apenas pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata localizadas em áreas de risco para febre amarela, inclusive nestes municípios do Espírito Santo, que estão realizando a vacinação cautelar.
Também fazem parte da área de maior risco os municípios de Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibitirama, Irupi, Iúna, Laranja da Terra, Mantenópolis, Mucurici, Pancas, Afonso Cláudio, Ecoporanga, Itaguaçu, Governador Lindenberg, Conceição do Castelo, São Roque do Canaã e São Gabriel da Palha, Marilândia, Domingos Martins, Itarana, Castelo, Iconha, Muniz Freire, Águia Branca, São Domingos do Norte e Santa Leopoldina.
Vacina
Quem planeja sair do estado ou viajar para a área rural dos 37 municípios do Estado deve se certificar de que está devidamente protegido contra a doença. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta o viajante a buscar uma unidade municipal de saúde caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço 10 anos após a primeira dose. Se for a primeira vez que a pessoa é vacinada, a dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem para que o organismo produza anticorpo contra a doença.
Febre amarela
Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre nos primeiros sete dias e mal-estar.
A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.
Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.
Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.
Com informações da Sesa
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