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Conif defende expansão da Rede Federal

Publicado: Sexta, 02 de Setembro de 2011, 17h33 | Última atualização em Quinta, 12 de Novembro de 2015, 17h29

Confira a nota divulgada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a opinião do reitor do Ifes a respeito do Editorial publicado em O Estado de São Paulo.

O editorial publicado em O Estado de São Paulo, nesta quinta-feira, 1/9, aponta para uma crítica descabida e tece comentários generalistas sobre a Rede. Na verdade, esse jornal troca o conjunto pelo pontual. Escolhe alguns exemplos negativos para transformar uma proposta política de extremo sucesso – aprovada pela sociedade – numa "crise".

Com 102 anos, a Rede Federal saiu de uma situação de proibição da expansão para se transformar num exemplo de política educacional bem-sucedida. A transformação dos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas técnicas, agrotécnicas e escolas vinculadas a universidades em institutos e a sua expansão tiveram planejamento com a distribuição de novos campi por todo o país, a partir de critérios técnicos como população, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), entre outros.

A Rede Federal, que possuía 140 escolas, algumas sucateadas pelo governo anterior, atualmente alcança municípios de diferentes tamanhos. A terceira fase da expansão contempla 208 unidades dos institutos federais até 2014, em todo o Brasil, com investimentos de cerca de R$ 10 milhões por unidade. Dessas, 88 serão inauguradas até 2012, em 25 estados. As demais serão implantadas no período de 2013 a 2014, quando os institutos federais contabilizarão 600 mil matrículas. Em 2014, a Rede contará com 562 escolas em 515 municípios, abrangendo as 27 unidades da federação, ampliando as oportunidades de qualificação profissional dos brasileiros.

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Conif reafirma o seu total apoio à política traçada pelo governo Lula e agora pela presidenta Dilma para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A expansão da Rede é comprovadamente, não apenas pelos números já citados, mas pela opinião pública, um projeto de sucesso e caminho para levar ao conjunto da sociedade a educação de qualidade necessária ao desenvolvimento igualitário do país.

Cláudio Ricardo Gomes de Lima
Presidente do Conif

Reitor do Ifes destaca o benefício da expansão
Para o reitor do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes, Denio Rebello Arantes, o grande benefício da expansão, a inclusão de jovens e adultos, foi deixado de lado. “Se não houvesse expansão, eles não seriam beneficiados”, afirmou o reitor, que é vice-presidente do Conif. “Se existem problemas, eles devem ser solucionados, mas não se deve usar os poucos problemas que têm para depreciar um projeto dessa magnitude”, ressaltou.

O reitor explica que os campi estão em processo de construção e, à medida que são construídos, são colocados à disposição da comunidade. “Não podemos pedir aos jovens que esperem mais tempo por uma educação que eles não têm”, destacou.

“E não aceitamos que o esforço despendido pelo conjunto de servidores da Rede Federal para construir com sucesso essa expansão seja denegrido pela opção parcial de apresentar apenas exemplos negativos”, finalizou.
 

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