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Alunos e servidores do Ifes apresentam trabalhos em seminário de inclusão digital

Publicado: Sexta, 19 de Abril de 2013, 09h02 | Última atualização em Sexta, 19 de Abril de 2013, 09h06

Com o tema “Por uma cultura hacker na educação”, o seminário abordou experiências e discutiu a transformação das metodologias de ensino na era da sociedade em rede.

Alunos e servidores do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes apresentaram trabalhos no II Seminário Nacional de Inclusão Digital – Senid 2013 , realizado de 8 a 10 de abril, na Universidade de Passo Fundo – UPF no Rio Grande do Sul. O tema desse ano foi “Por uma cultura hacker na educação” e discutiu a transformação das metodologias de ensino na era da sociedade em rede.

O estudante do campus Vitória, Glauber Maroto, apresentou o trabalho "Detecção de Movimento Ocular como Interface de Entrada em Computadores para Pessoas com Tetraplegia". Ele é aluno do curso de pós-graduação lato sensu em Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas Inteligentes aplicados à Automação e foi orientado pelos professores Karin Satie Komati e Douglas Almonfrey.

O projeto descreve um sistema que detecta movimentos oculares e estabelece uma interface com o usuário para que ele possa interagir com um computador a partir destes movimentos. O trabalho compreende tanto o projeto de hardware quanto o software com código aberto e tem como objetivo auxiliar as pessoas com paralisias severas à sua inserção no mundo digital. Existem sistemas similares com foco comercial, no entanto, o custo médio em geral é alto. O grande diferencial do sistema descrito neste trabalho é o seu baixo custo, de apenas R$ 125, que permite, assim, maior acessibilidade e abrangência no uso desta tecnologia.

O projeto “Um Sistema Móvel de Dicção de Palavras para Tratamento de Disfemia” foi desenvolvido pelo aluno Patricio Sante, do bacharelado em Sistemas de Informação, do campus Serra, com orientação dos professores Jefferson Oliveira Andrande e Karin Satie Komati. Trata-se de um sistema em dispositivo móvel para auxiliar o tratamento de disfemia (gagueira), no qual o paciente não terá limitação de tempo e local. Neste sistema, todas as falas do usuário serão gravadas e comparadas quantitativamente quanto à compatibilidade com a pronúncia padrão, armazenando os dados de seu progresso.

Outro trabalho apresentado foi “Elementar: Uma proposta de Gamificação do Ensino de Lógica Matemática”, que propõe um sistema de apoio ao aprendizado da lógica formal que faz uso de gamificação como estratégia para aumentar a motivação dos alunos com a disciplina de lógica. Os criadores esperam que com o uso desse sistema aumente o engajamento dos alunos, estimulando a prática e melhorando a habilidade de construção de demonstrações formais. A autoria é de Jefferson Andrade, Karin Satie Komati, Flavio Lamas, José Alexandre Gadioli e Marta Canese.

Já o projeto “Análise do uso de jogos em salas de aulas para avaliar aprendizado de disciplinas de programação” pretende adaptar o uso de jogos, utilizando-se de sua análise e construção como um meio de recuperar o interesse dos alunos pelo campo tecnológico e assim, atualizar a forma de ensino, trazendo-a para uma categoria mais adequada aos dias atuais e investigar se, adicionada ao estilo clássico de ensino, retorna um desempenho acadêmico melhor dos alunos. O projeto foi desenvolvido por Flavio Lamas, Jefferson Andrade e Marta Canese.

 

 

 

 

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