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Dirigentes constroem cenário e consolidam modelo institucional para o Planejamento Estratégico do Ifes

Publicado: Sexta, 20 de Dezembro de 2013, 08h54 | Última atualização em Segunda, 23 de Dezembro de 2013, 08h19

Durante dois dias, Colégio de Dirigentes da instituição trabalhou para definir, com base em pesquisas, o cenário de atuação do Instituto nos próximos cinco anos.



O Colégio de Dirigentes do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes esteve reunido na quarta (18) e quinta-feira (19) para a etapa de Construção de Cenários do Planejamento Estratégico da instituição. No primeiro dia de trabalho, eles definiram o cenário de atuação do Ifes para os próximos cinco anos, com base em dados apresentados pela GDconsult – empresa que conduz o processo de planejamento.

Os dados, apontando tendências em diversas áreas, como educação, economia e política, foram retirados de pesquisas do Ministério da Educação – MEC; pesquisas da Confederação Nacional da Indústria – CNI; estudo do diretor técnico da Futura e vice-presidente da ONG Espírito Santo em Ação, Orlando Caliman; e de pesquisa realizada com o método Delphi, entre servidores e dirigentes do Ifes.

No primeiro dia, os dirigentes apontaram dois cenários como mais prováveis para os próximo anos, no Brasil: num deles, o Estado teria forte atuação em educação, ciência e tecnologia e haveria clima favorável ao desenvolvimento econômico e social; no outro, o Estado teria a mesma atuação, porém com baixo desenvolvimento econômico e social.

A partir daí, eles distribuíram as tendências apresentadas pela consultoria nos dois cenários. As tendências foram apontadas em 15 temas, como: sucessão política no Governo Federal; investimentos e outros incentivos públicos em ensino médio, técnico e superior; desenvolvimento macroeconômico brasileiro; mercado de trabalho; formação cidadã; desenvolvimento de tecnologias multidisciplinares e interdisciplinares; e marco regulatório para a Rede Federal de Educação, entre outros.

A escolha dos dirigentes foi de pensar a atuação futura do Ifes para o primeiro cenário, favorável ao desenvolvimento econômico e social, apesar de reconhecerem que a instituição deve se preparar também para o segundo.

O diretor de Planejamento do Ifes, Roquemar Baldam, opinou que o Instituto deve se preparar para não perder as oportunidades que podem surgir no caso do cenário mais positivo, apesar de admitir que o mais desfavorável também pode ocorrer. O diretor do campus Aracruz, Hermes Vazzoler, também disse que pensar na atuação do Ifes num cenário de retração significaria uma acomodação. “Nós somos uma força que pode mudar as coisas”, apontou.

O reitor do Instituto, Denio Rebello Arantes, afirmou que o Ifes tem um horizonte positivo em qualquer dos dois cenários. “Temos uma posição muito interessante. Os institutos federais são enxergados como uma possibilidade de fazer uma ligação com o setor produtivo, com a pesquisa aplicada, com a realidade. Esse aspecto nos posiciona muito bem. Temos também uma atuação social. Se escolhermos continuar trabalhando com os programas de alto interesse social, isso também nos coloca numa posição positiva”, avaliou.

Para Denio, a instituição deve se preparar para as oportunidades, mas também para buscar fontes alternativas de investimento e recursos não tradicionais, caso o governo federal reduza o financiamento para os institutos.

A segunda etapa do trabalho foi a construção do Modelo Institucional futuro, tendo em mente o cenário escolhido. Para isso, os dirigentes tiveram como base o modelo construído pelos Comitês Locais de Planejamento, que representou um retrato do presente da instituição. Os itens que eles projetaram foram: segmentação (público-alvo); proposta de valor; canais; relacionamento (público-alvo); fontes de receita; atividades chave; recursos principais; estrutura de custos; e parceiros principais.

A principal diferença entre o modelo atual e a proposta de modelo futuro foi o fortalecimento da atuação do Ifes na área de inovação e como transferidor de tecnologia, apontou o consultor Fábio Zimmermann. O material será utilizado na próxima etapa do Planejamento Estratégico, a de Definição do Mapa Estratégico da instituição. A etapa, que envolverá todos os Comitês Locais, está marcada para fevereiro de 2014.

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Assunto(s): Planejamento , dirigentes , cenário
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