Estudantes do Ifes participam de feira internacional de ciências e engenharia

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Três estudantes do Campus Vila Velha, do Ifes, estão nos Estados Unidos para participar da Regeneron ISEF 2023. O evento, realizado na cidade de Dallas, no Texas, é uma feira de ciências e engenharia, considerada a maior competição internacional do gênero. Beatriz Pires Meneghetti, Pamela Nunes Avelar e Yasmin Ferrari Altoé Francisco estão participando da feira com o projeto “Nanoemulsões a partir de óleos essenciais: uso da nanotecnologia como solução sustentável na agricultura”. As três são também bolsistas da Fapes.

A pesquisa tem o objetivo de produzir um substituto ecológico para o agrotóxico, utilizando óleos essenciais. A orientação do grupo foi feita pelo professor Hildegardo Seibert França, que acompanha a participação das estudantes na Regeneron ISEF junto ao professor Thiago Maduro. “Está sendo super gratificante ver a alegria dos alunos. Essa foi uma trilha iniciada no Campus Vila Velha, depois passou por outras feiras e agora chegamos aqui. Está sendo muito importante para os alunos”, comentou Hildegardo.

“Não sabia que nosso projeto poderia chegar tão longe. Começou com a Fecinc, uma coisa regional que não tínhamos a visão que poderia se tornar internacional até a gente chegar aqui. Isso vai ser extremamente importante para o nosso futuro”, contou Yasmin, fazendo referência à Feira de Ciências Norte Capixaba (Fecinc), realizada pelo Ifes.

Por meio da premiação da Fecinc, vários projetos do Ifes receberam credenciais para participar da Febrace – a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). De lá, o projeto do Campus Vila Velha foi premiado e escolhido como um dos nove da delegação brasileira na Regeneron. No total, a Regeneron ISEF 2023 está recebendo mais de 1.300 projetos, oriundos de 63 países e territórios.

“Representar o Brasil, o Espírito Santo e o Instituto Federal em uma coisa tão importante como essa parecia uma responsabilidade muito grande. Mas ver a quantidade de pessoas que está aqui fazendo ciência como a gente, faz a gente querer trazer isso para o nosso campus. Eu quero muito chegar na minha escola depois e contar a oportunidade que eu tenho e incentivar outros alunos a terem essa oportunidade também”, comentou Beatriz.