Oportunidade de estudar em universidades renomadas é o atrativo do Ciência sem Fronteiras
Mariana Altoé Mendes contou que as primeiras semanas em Valencia, na Espanha, foram difíceis e a saudade de casa era enorme, mas sabe que a experiência vai valer a pena.
Mariana é aluna do curso de Engenharia Elétrica e foi selecionada para a Universidade Politécnica de Valencia, na Espanha. Ela conta que as primeiras semanas foram muito difíceis e a saudade de casa era enorme. “Aos poucos, fui me acostumando com a vida aqui, a diferença de horários e principalmente a diferença na comida”, disse.
A estudante destaca que a cidade é ótima, com ruas limpas e meios de transporte eficientes. Quanto ao novo idioma, ela descobriu que o espanhol não é tão fácil. “Mas ao mesmo tempo, a vontade de aprender um novo idioma, e a necessidade, me estimulam a estudar”.
Ela ressalta ainda que a universidade é muito diferente das do Brasil, o campus é enorme, com muitas opções para esportes, muitos laboratórios, restaurantes e até um residencial estudantil. “Os alunos são bem responsáveis, sempre trazem o material que o professor pede. Estou achando o ensino bem difícil e posso dizer que estou me esforçando muito mais nas matérias”, afirma.
Mas apesar das dificuldades, Mariana tem certeza que a experiência vai valer muito a pena no final. “O conhecimento que a gente ganha com uma experiência dessa não tem como ser medido. As viagens que vou poder fazer, os países e pessoas que conhecerei. Toda essa mudança já está fazendo uma enorme diferença na minha vida, tanto pessoal quanto profissional”.
Pedro é estudante de Engenharia Metalúrgica e foi selecionado para a Universidade Politécnica de Barcelona, na região da Catalunha, também na Espanha. E está aproveitando a oportunidade. “Além de aprender o idioma espanhol e aprimorar meu inglês, me deu uma motivação extra para, quem sabe, prosseguir meus estudos no exterior após a graduação, com um mestrado ou doutorado”, planeja o estudante.
Sobre a cidade, Pedro afirma que é cheia de atrativos e opções turísticas e culturais. E por ser uma cidade turística, ele pode conhecer pessoas de todo o mundo. “É uma das cidades mais visitadas do mundo, por isso é fácil encontrar pessoas das mais diferentes culturas e lugares, o que facilitou a adaptação pois na cidade a maioria das pessoas falam em inglês, o que sempre ajudava quando o espanhol não era o suficiente”.
Com relação ao ensino, o aluno destaca que o diferencial da universidade espanhola é a estrutura, pois a faculdade possui grande disponibilidade de equipamentos e laboratórios. Pedro conta que estuda poucas matérias relacionadas diretamente à metalurgia, pois lá está cursando Engenharia de Materiais e muitas das aulas são no idioma catalão – por isso, o estudante dá preferência às disciplinas em espanhol ou inglês. “Estou fazendo disciplinas voltadas à gestão de projetos, e algumas que eu não teria a chance de ver no Ifes, como nanotecnologia, por exemplo”.
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