Campi do Ifes realizam eventos voltados à consciência negra
O campus Ibatiba teve programação especial para o Dia da Consciência Negra.
Na última semana, os campi Ibatiba e Venda Nova do Imigrante organizaram eventos culturais ligados à consciência negra com atividades que incluíram desde apresentações musicais a rodas de conversa.
Em Ibatiba, a programação ocorreu ao longo de todo o dia 19, para marcar o Dia da Consciência Negra. Entre as ações realizadas estava a apresentação musical de Congado com a professora de artes Alba Santos Lima e com os estudantes dos primeiros anos dos cursos técnicos.
Houve também uma palestra com o presidente da Associação de Movimentos Negro de Manhaçu, Marcos Cabral, e exibição do documentário “Quanto vale ou é por quilo?” seguida de uma mesa-redonda, com participação de professores e estudantes do campus.
No intervalo entre as atividades da manhã e da tarde, alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae e da Pestalozzi realizaram uma performance de capoeira para os presentes. Por fim, um concurso de cartazes foi promovido entre os estudantes do campus, que tiveram que se dividir em grupos e produzir artes relacionadas ao que foi discutido no evento. O resultado do concurso está exposto para visitantes e a comunidade acadêmica nos corredores, no campus.
Já em Venda Nova do Imigrante, o evento voltado à consciência Negra foi resultado de um projeto que aborda a influência da arte e da cultura africanas na formação da cultura brasileira, desenvolvido por professores das disciplinas de Artes, Educação Física, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Filosofia e Sociologia. A ideia do trabalho foi trabalhar a igualdade étnico-racial no campus, visando diminuir o preconceito e romper estereótipos na busca de garantir uma escola multicultural.
De 18 a 22 de novembro, exposições de arte, degustação da gastronomia de influência africana, oficinas de estética africana e capoeira, roda de maculelê e capoeira, assim como palestras sobre Sincretismo Religioso e o projeto Xai-Xai, desenvolvido em Moçambique, mobilizaram a comunidade acadêmica.
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