Jornada de Iniciação Científica tem cerca de 280 trabalhos apresentados
Evento foi realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Campus Vitória.
A IX Jornada de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) reuniu alunos bolsistas e professores no Campus Vitória, nos dias 22 e 23 de setembro. Cerca de 280 trabalhos, de 16 campi da instituição, foram apresentados por meio de pôsteres ou oralmente. Desses, cerca de 20 projetos eram de estudantes de cursos técnicos, o restante, de cursos de graduação.
A abertura foi feita na manhã do dia 22, no Teatro do Ifes. Compuseram a mesa de honra a professora Viviane Azambuja, diretora de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus Vitória; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do Ifes, Márcio Có; e o Diretor de Pesquisa do Ifes, André Assis Pires.
Viviane deu as boas-vindas e destacou que a jornada é uma oportunidade de os alunos interagirem e conhecerem o que é feito em outros campi, em outras áreas do conhecimento. “O que a ciência precisa é disso: troca de experiências”, falou.
Em seguida, André discursou, apontando que a jornada é um evento que vem se consolidando e tornando referencia entre os campi do Ifes. Uma das inovações deste ano, foi a entrega dos anais do evento, com o resumo dos trabalhos, que serão também enviados para outros institutos federal. O diretor de Pesquisa falou do aumento do número de bolsas de iniciação científica no Ifes. De 50 bolsas CNPq, a instituição conquistou 90, este ano; de 50 da Fapes, hoje são 106. “Hoje o Ifes oferece mais de 160 bolsas; e não existe aluno pesquisador sem bolsa”, falou.
O pró-reitor Márcio Có explicou que evento reuniu as pesquisas realizadas no ciclo de agosto de 2013 a julho de 2014. Além de um momento de divulgação, é a hora da avaliação do ciclo, de propor melhorias para o próximo. Ele ainda prometeu novidades no evento para o próximo ano, quando se comemora os 10 anos da jornada.
Os presentes puderam assistir à palestra “Ciência, Poder e Iniciação Científica”, do professor André Romero, de Aracruz. Ele mostrou como a falta de conhecimento científico gera dependência nos países que não investem em pesquisa. André abordou a relação entre os investimentos da indústria farmacêutica e o retorno financeiro e falou ainda o quanto o país deixa de ganhar exportando matéria-prima e importando o produto pronto.
Na parte da tarde, tanto no primeiro quanto no segundo dia de evento, os trabalhos foram avaliados por uma comissão, incluindo membros externos. Segundo o diretor de Pesquisa, André Pires, o conjunto de pesquisas foi muito elogiado por todos. “Foi um evento muito bom. Muitos alunos levaram protótipos, mesmo não sendo obrigados. Os alunos têm vontade de mostrar seus trabalhos, isso é muito positivo”, comentou.
Ele ainda destacou cerca de 20 trabalhos de bolsistas do Pibic Ensino Médio, que não tinham obrigatoriedade de apresentar a pesquisa durante o evento, mas quiseram ir e foram muito bem avaliados.
A IX Jornada de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação teve o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia do Município de Vitória (Facitec), Café Meridiano e os campi Vitória e Itapina.
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