Projetos desenvolvidos no Campus Vitória buscam auxiliar paratletas na prática de esportes
Professores e estudantes trabalham em tecnologias assistivas voltadas a deficientes visuais.
Para qualquer atleta a tecnologia é sempre uma aliada na busca por uma melhor performance, especialmente para os paratletas, que enfrentam diversos desafios para a prática de esportes. E é com esse objetivo que o professores e alunos do Campus Vitória, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), estão desenvolvendo projetos de tecnologias assistivas voltados a pessoas com necessidades especiais, principalmente os deficientes visuais.
O estudante de Engenharia Elétrica, Vinicius Cypriano Assad, desenvolveu dois projetos para auxiliar paratletas na prática de esportes. Um deles é a raia eletrônica para dos 100m rasos, um dispositivo desenvolvido para guiar o deficiente visual em treinamentos de atletismo. O paratleta utiliza um colete com sensores que se comunicam com sensores colocados no início e no final da pista.
O colete possui ainda um dispositivo que emite sons para alertar caso o paratleta saia da sua raia. A iniciativa possibilita que os deficientes visuais pratiquem a modalidade sem guia, pois muitas vezes, encontram dificuldades em encontrar guias para corrida. O projeto de Iniciação Científica é orientado pelos professores Luis Antonio da Silva, da Coordenadoria de Educação Física; e João Checon Neto, da Engenharia Elétrica.
O outro projeto do qual o estudante participa é basquetebol para cegos, que foi apresentado na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia de 2013 e já foi encaminhado para depósito de patente. Trata-se de uma cesta de basquete que emite sinais sonoros para orientar os arremessos do atleta. O aluno atua como voluntário no projeto, que tem a participação de professores de Educação Física e é coordenado pelo professor Luis Antonio.
O professor Luis Antonio trabalha ainda em outro projeto, com o estudante de Engenharia Elétrica Vinicius Pesente: é um direcionador eletrônico para prova de salto em distância, que tem como objetivo avisar ao paratleta o momento em que deve saltar.
Para Vinicius Assad, a participação nestes projetos são importantes na sua vida acadêmica, mas tem um diferencial: os resultados que podem ser observados na vida das pessoas. “È possível desenvolver muitos projetos no meu, mas esses têm um resultado mais concreto e isso faz a diferençca quando falo o que desenvolvi”, destacou.
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