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Professores do Ifes vão para a Finlândia estudar interação com comunidades e setor produtivo

Publicado: Terça, 13 de Janeiro de 2015, 14h19 | Última atualização em Terça, 13 de Janeiro de 2015, 14h19

Três docentes do Instituto tiveram propostas aprovadas no programa Professores para o Futuro, da Setec e do MEC.

 

Três professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) embarcam para a Finlândia nos próximos dias pelo programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa selecionou, ao todo, 35 docentes da Rede Federal para um intercâmbio nas universidades de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Eles devem se apresentar no dia 2 de fevereiro.

Roberto Pereira Santos, do Campus Vila Velha; Rodrigo Fernandes Calhau, do Campus Serra; e João Batista Conti de Souza, do Campus Vitória, participarão do intercâmbio, com o objetivo de aprofundar seus conhecimentos sobre a interação entre universidades com as comunidades onde estão inseridas e o setor produtivo. Para serem selecionados, eles tiveram que inscrever propostas numa chamada pública, indicando qual projeto pretendem desenvolver a partir do intercâmbio.

Roberto inscreveu uma “Proposta de Atuação do Ifes – Vila Velha na Instalação de um Sistema de Produção Local Baseado em Atividades Rurais e na Agricultura Familiar”. “O objetivo é prospectar as tecnologias disponíveis para o cultivo de plantas medicinais e o cultivo e processamento de cana-de-açúcar, com foco nos mercados de fitoterápicos, de bebidas, como a cachaça, e no aproveitamento de resíduos da produção de cachaça para a obtenção de substâncias que possam ser úteis na fabricação de nutracêuticos, medicamentos e produtos químicos em geral”, explicou.

Para o professor, “a imersão no programa Professores para o Futuro é uma oportunidade de aprendizado para levarmos o nosso campus a interagir melhor com a comunidade local, promovendo o desenvolvimento local numa base multidisciplinar”.

No retorno ao Estado, segundo ele, a implantação da proposta teria três fases, dependendo da resposta da comunidade. A fase inicial é do levantamento de tecnologias para o cultivo de plantas medicinais e cana-de-açúcar e apresentação de um estudo que permita avaliar as oportunidades de agregar valor à produção agrícola, em especial à agricultura familiar. “A segunda e a terceira fases, se a comunidade local entender que o projeto deva avançar, relacionam-se à aplicação das tecnologias e à criação de empreendimentos locais de base tecnológica”, detalhou.

No caso de João Batista Conti de Souza, o foco é a formação. Ele apresentou a proposta “Programa do Ifes para Formação Técnica, Desenvolvimento e Aperfeiçoamento de Recursos Humanos em Atendimento às Necessidades das Empresas por Mão de Obra Qualificada”. A ideia é captar parcerias e estabelecer acordos de cooperação técnica com empresas públicas ou privadas, fundações, associações ou cooperativas.

“A proposta tem como objetivo desenvolver atividades de forma a estreitar o relacionamento do Ifes com essas organizações visando à formação de mão de obra qualificada para atender às necessidades das mesmas”, explicou. Segundo detalhou em seu projeto, o estabelecimento dessas parcerias pode contribuir para a formação de alunos de nível técnico e superior, com possibilidade de ingressarem em vagas de estágio e futuros empregos, além de haver a formação de um banco de talentos. Os professores também seriam capacitados em estágios profissionais nas áreas industriais.

Já Rodrigo Fernandes Calhau propôs a “Definição de um Modelo Pedagógico e de Gestão para Aprendizado Prático em Desenvolvimento de Sistemas”. A ideia é elaborar uma proposta para o Laboratório de Extensão em Desenvolvimento de Sistemas (Leds), que funciona no Campus Serra, com a participação de diversos alunos. “O modelo pedagógico proposto terá como foco os problemas da comunidade do entorno do Campus Serra, como uma forma de estimular uma maior integração entre o Instituto e sociedade”, explicou.

Para Rodrigo, “o ensino Finlandês é referência no mundo todo por sua qualidade. Por meio do intercâmbio será possível o conhecer o modelo Finlandês de ensino baseado em problemas, suas características e também dificuldades para, assim, tomá-lo como base para propor um modelo de ensino que possa ser utilizado no Ifes”.

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