Aventureiro que atravessou o Atlântico em barco que vira bicicleta conversa com alunos do Campus Vitória
O iraniano Ebrahim Hemmatnia esteve no Campus na manhã desta quarta para conversar com os estudantes sobre a viagem que está fazendo a bordo de um barco-bicicleta.
O iraniano naturalizado holandês Ebrahim Hemmatnia esteve no Campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) na manhã desta quarta-feira (6) para conversar com os estudantes e contar sobre a viagem de volta ao mundo que ele está fazendo a bordo de um barco-bicicleta. Na invenção, o aventureiro, que é formado em Engenharia Civil e mestre em Topografia, cruzou o Oceano Atlântico. Ele saiu de Senegal, na África, e chegou ao Brasil, de onde partirá para o Peru e depois tentará chegar ao Oceano Pacífico. Sua intenção é dar a volta ao mundo pedalando e navegando e completar a aventura em quatro anos.
Para os alunos do Ifes, Ebrahim contou a aventura de estar solitário no meio do oceano, tendo somente a eventual companhia de tubarões ameaçadores, e comendo comida de astronauta enquanto sonhava com chocolate. Ele respondeu perguntas dos alunos sobre o barco-bicicleta, que construiu depois de vender tudo que tinha na Holanda, inclusive a própria casa.
A embarcação criada pelo aventureiro ganha hélices quando vai para o mar, já em terra firme usa quatro rodas. As hélices foram enviadas de volta para a Holanda quando ele atingiu a costa brasileira e serão enviadas de volta para Ebrahim quando ele chegar ao Pacífico. Os pequenos painéis fotovoltaicos servem para carregar o celular.
Porém, mais que contar sua aventura, Ebrahim queria passar para os alunos mensagens que vem transmitindo por todos os lugares que visita: de que é necessário sonhar e imaginar para criar coisas inesperadas. Ele destacou que vale a pena sonhar e que é preciso foco e trabalho duro para realizar, além de resiliência.
O aventureiro, que se define como idealista, falou também da importância da educação especialmente para o Brasil, país que ele considera riquíssimo. Sua intenção com a viagem é chamar atenção para essas questões e ainda pensar no mundo sem fronteiras. Segundo ele, existem pessoas boas por toda parte, ele quer ser uma ponte entre essas pessoas.
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