Campus Vila Velha inicia projeto socioeducativo em parceria com o Iases
A primeira parte do projeto é uma capacitação dada pela ONG Comitê de Democratização da Informática.
O Campus Vila Velha do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) iniciou um projeto socioeducativo em parceria com o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases). O projeto Formees – Formação em Empreendimentos Econômicos Solidários no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo – tem o objetivo de oferecer formação e assessoria técnica a jovens em cumprimento de medida socioeducativa e suas mães ou responsáveis, para viabilizar empreendimentos econômicos solidários.
O projeto tem como foco a geração de renda e sustentabilidade, potencializando a socioeducação e a reintegração social do adolescente, além de propiciar meios para o fortalecimento das condições socioeconômicas de suas famílias. Todas as atividades do Formees serão realizadas na Unidade de Internação Metropolitana (Unimetro) do Iases, que fica em Vila Velha.
Com o projeto, serão ofertadas oficinas de web design e sublimação de estampas de camisa, além de cursos sobre empreendedorismo, gestão de empreendimentos associativos, empreendimentos de participação comunitária, elaboração de plano de negócios, fluxo de caixa, entre outros. Após a formação teórica, os jovens deverão escolher um empreendimento coletivo econômico solidário para ser elaborado e desenvolvido e implantado.
A primeira fase do projeto, que é a capacitação da equipe executora, já está em andamento. Servidores do Campus Vila Velha e cinco alunos do curso de Licenciatura em Química, além de representantes do Iases, estão participando de uma capacitação com a ONG Comitê de Democratização da Informática, que tem como tema "Formação de educadores sociais com o uso de tecnologias da informação".
De acordo com o coordenador do projeto, o professor Diemerson Saquetto, o Formees é um projeto de extensão comunitária que vislumbra dizer não à redução da maioridade penal, não à discriminação e não aos fundamentalismos de violência. “Quando a sociedade e a economia formal capitalista desumaniza e não acolhe a juventude socioeducanda, é necessário que sejam criadas novas formas de inclusão. A qualificação profissional e a economia solidária são pontes de sanidade em tempos de louca criminalização e perseguição estereotipada aos jovens.”, comenta.
O Formees é de autoria dos servidores do Ifes Francisco José Casarim Rapchan, Wanessa Gonçalves dos Santos e Diemerson Saquetto.
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