Proposta de mestrado profissional em rede para servidores é apresentado pelo Conif à Capes
O Prof EPT foi pensado com duas linhas de pesquisa: Práticas Educativas e Gestão e Organização do Espaço Pedagógico.
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) submeteu nesta terça-feira (14) uma proposta de mestrado profissional em rede à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O projeto do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (Prof EPT) foi elaborado por um grupo de trabalho do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Forpog), que contou com a participação de representantes de dez institutos federais.
O diretor sistêmico de Pós-Graduação do Instituto Federal do Espírito Santo, Rony Claudio de Oliveira Freitas, participou do grupo e foi escolhido como o coordenador do Prof EPT. Ele conta que o objetivo do programa é proporcionar formação na área, visando tanto à produção de conhecimento como ao desenvolvimento de produtos, por meio da realização de pesquisas. Inicialmente, foram credenciados 20 institutos federais para ofertar o mestrado, com 400 vagas.
Entretanto, ressalta Rony, a ideia é chegar a todas as instituições da Rede Federal, com oferta anual de mil vagas, exclusivas para servidores. A gestão será nacional, e o curso ofertado de forma semipresencial, com 510 horas de atividades didáticas e duas linhas de pesquisa: Práticas Educativas em EPT; e Gestão e Organização do Espaço Pedagógico em EPT. “Será garantida uma unidade, com as ementas e bibliografias unificadas, mas cada polo também terá liberdade de atuação”, explicou.
Para Rony, há chance de a Capes avaliar e dar uma resposta quanto à oferta do Prof EPT até o final deste ano. “Se houver a aprovação, esta será uma grande oportunidade de a Rede Federal se ver como rede, com uma ação concreta. O mestrado vai nos ajudar a ter uma maior compreensão do campo da EPT, vai nos ensinar a lidar melhor com as questões do cotidiano da EPT e auxiliar, inclusive, no atendimento às metas do Plano Nacional de Educação e na integração curricular”, avalia.
De acordo com a coordenadora da Câmara de Pesquisa e Inovação do Conif, Maria Clara Kaschny Schneider, o programa, que é um sonho antigo da Rede Federal, passará por um constante processo de aperfeiçoamento. “O Conif e o Forpog estão à disposição da Capes no decorrer da análise e atentos para o que for necessário, seja para fazer melhorias ou prestar esclarecimentos sobre o projeto”, disse.
O grupo de trabalho que elaborou a proposta foi coordenado pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do Instituto Federal do Goiás (IFG), Ruberley Rodrigues de Souza. Além de Rony, do Ifes, participaram do trabalho Joana Peixoto (IFG), Alexandre Lopes de Oliveira (IFRJ), José Espínola Junior (IFS), Raymundo Ferreira Filho (IFSul), Cristhianny Barreiro (IFSul), Francisco Regis Vieira Alves (IFCE), Maria dos Anjos Lopes Viella (IFSC), Frederico Souza Lima Caldoncelli Franco (IF Sudeste MG), Rogério Murta (IFNMG) e Robson Caldas de Oliveira (Setec).
*Com informações do Conif.
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