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Campus Itapina recebe peixes e crustáceos resgatados do Rio Doce

Publicado: Sexta, 20 de Novembro de 2015, 15h04 | Última atualização em Terça, 19 de Janeiro de 2016, 12h05

Espécies estão sendo catalogadas para formar um banco genético.

O Campus Itapina, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), recebeu nos últimos dias diversos peixes e crustáceos do Rio Doce, resgatados por pescadores, ONGs e servidores da própria instituição. Entre os voluntários, há integrantes da iniciativa intitulada Arca de Noé e pessoas que auxiliam o projeto de forma independente. Pelo Ifes, fazem parte da equipe servidores e alunos dos campi Itapina, Colatina, Alegre e Piúma.

Todos estão mobilizados para salvar o máximo de espécies nativas e endêmicas (que só são encontradas naquele meio) depois que a lama de rejeitos de mineração, oriunda do rompimento de uma barragem da Samarco em Mariana (MG), atingiu a porção capixaba do Rio Doce. Os animais são colocados em tanques e a ideia é que formem um banco genético. Eles serão devolvidos quando for apurado que há condições para que sobrevivam no rio.

Anderson Mathias Holtz, diretor do Campus Itapina, conta que neste primeiro momento a ideia foi de resgatar o maior número possível de animais e espécies. “Corremos contra o tempo, o trabalho está sendo feito 24 horas por dia. Não sabemos se temos todas as espécies. Mas vamos trabalhar com a técnica para depois liberar no Rio Doce, quando ele estiver apto a receber novamente essa fauna”, explicou.

O diretor conta ainda que nos próximos dias a equipe reunida vai traçar os desdobramentos da operação. A preservação das espécies é essencial à manutenção da cadeia alimentar e do equilíbrio da fauna do Rio Doce, garantindo, por exemplo, que animais endêmicos não sejam extintos.

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