Impressora 3D auxilia no aprendizado e inclusão de estudantes do Campus Itapina
A técnica é aplicada nas aulas de anatomia vegetal dos cursos de Ciências Agrícolas e Agronomia.
Professores dos cursos de Licenciatura em Ciências Agrícolas e de Agronomia do Campus Itapina, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), estão utilizando a tecnologia da impressora 3D para desenvolver protótipos de modelos de células. A técnica é aplicada nas aulas de anatomia vegetal e visa facilitar o aprendizado, além de contribuir para a inclusão dos estudantes com deficiência visual.
A impressora pertence ao professor Nilson Nunes, que trabalha em parceria com o professor Robson Ferreira, desenvolvendo o modelo das células que serão impressas. Para Robson, os protótipos auxiliam no aprendizado pois os estudantes conseguem visualizar e conhecer melhor a forma dos tecidos e das células através do tato. “Os alunos com deficiência visual vão sentir por meio do tato aquilo que a gente vê. Tento produzir os modelos de forma que eu tenha subsídios para explicar o que os demais estão vendo, como características, tamanhos e proporções”, conta.
Além disso, para ele, a importância da técnica vai além do suporte na assimilação dos conteúdos. “É interessante destacar que essa disciplina é dada também no curso de licenciatura, que forma professores. Os alunos já saem com uma visão pedagógica mais ampla, pois podem se deparar com essa situação no futuro, dentro das salas de aula. Por isso, é importante que eles visualizem essa alternativa”, destaca.
Ainda de acordo com o professor Robson, um dos objetivos da iniciativa é promover no campus um centro de impressão de protótipos 3D para fins didáticos. “Desde o princípio gostaríamos da possibilidade de criar um centro para atender o campus e outras escolas, desenvolver parcerias. Seria interessante, pois além do curso de Agronomia, o Campus Itapina também possui cursos de licenciatura, que podem trabalhar com essa possibilidade de ensino”, afirma.
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