Relatório da primeira avaliação das APNPs está disponível para consulta
Questionários foram aplicados logo após o início das atividades e geraram aprimoramento da Resolução CS n° 1/2020.
A Pró-Reitoria de Ensino (Proen) publicou o relatório contendo a análise dos questionários respondidos após cerca de 20 dias da implementação das atividades pedagógicas não presenciais (APNPs) no Ifes. A avaliação foi feita em todos os campi e estava prevista já na Resolução CS n° 1/2020, que regulamentou as atividades, como uma forma de promover os ajustes necessários para o melhor funcionamento da proposta.
O documento registra que, com o início das APNPs em diferentes datas nos campi, a avaliação também foi realizada em períodos diferentes em cada local, entre o final do mês de maio e o início do mês de junho. A depender do campus, participaram de 50% a 100% dos docentes, de 25% a 70% dos técnicos administrativos, de 52% a 85% dos estudantes de cursos técnicos, e de 38% a 60% dos graduandos.
Sobre os aspectos tecnológicos, foi apurado que os estudantes utilizam mais o smartphone que os outros segmentos para realização das atividades, com mais de 50% relatando esse uso em alguns campi. Os meios de acesso à internet ficaram bem divididos, na maior parte dos campi, entre wi-fi, cabo e internet móvel, sendo que um percentual menor de estudantes (raramente acima de 1,5%, conforme apurado) não possuía acesso à internet - algo que buscou-se solucionar com o auxílio para inclusão digital.
As principais dificuldades relatadas pelos alunos para acompanhamento das atividades foi a organização de uma rotina de estudos, o volume de conteúdo e questões de utilização da plataforma Moodle. Da parte dos docentes, a adaptação dos conteúdos à carga horária também foi posta como um dos principais desafio, além de estabelecer contato contínuo com os estudantes.
A Pró-Reitoria de Ensino lembrou que esse cenário já sofreu modificações, considerando que se tratou da avaliação inicial e que diversas alterações já foram feitas a partir disso. “Passado o período inicial, mais complexo e de muitas aprendizagens, comissões com representação de fóruns institucionais vêm sendo instituídas para tratar de temas que se fazem necessários para assegurar o acesso, a permanência, a participação, a aprendizagem dos discentes e a organização acadêmica dos profissionais da instituição, bem como a sua saúde”, explicou a pró-reitora, Adriana Pionttkovsky.
Entre as ações realizadas, estão o reforço nas orientações sobre o Ambiente Virtual de Aprendizagem para professores e para alunos; a divulgação de orientações para elaboração de materiais e tarefas para discentes com Necessidades Educacionais Específicas; substituição de atividades presenciais relacionadas às práticas que exijam laboratórios especializados por APNPs; orientações sobre os processos avaliativos; o auxílio emergencial de inclusão digital e a aquisição ou empréstimo de equipamentos; formações do Cefor para docentes, entre outros.
Já foi publicada também instrução normativa com orientações para a realização da Avaliação Institucional das Atividades Pedagógicas não Presenciais (APNPs), que visa ao aperfeiçoamento contínuo do processo educacional. “Estamos fazendo um grande esforço institucional para responder a este cenário de tanta incerteza trazido pela pandemia da covid-19. Agradeço aos docentes, técnicos, equipes pedagógicas e estudantes por estarem encarando este desafio conosco. Sabemos que não é simples, os desafios são muitos, mas trabalhamos para encontrar as melhores possibilidades e tornar o processo cada vez melhor”, enfatizou a pró-reitora.
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