Pesquisas, conversas e encontro: Jornada tem 302 trabalhos apresentados na 1ª etapa
Rodas de conversa, pôsteres e apresentações orais foram realizados nos dois dias de programação na Região Norte.
Compartilhar experiências, encontrar pontos em comum e mostrar tudo o que foi descoberto e aprendido. Com esse objetivo, foram iniciadas as rodas de conversa e apresentações de trabalho da 7ª Jornada de Integração do Ifes, na etapa da Região Norte, no Campus Santa Teresa. As atividades fazem parte da programação em todas as regiões onde a Jornada é realizada. Em Santa Teresa, foram 302 trabalhos inscritos.
As rodas de conversa reúnem os autores de trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão, a maioria participantes do Projeto de Apoio à Extensão (Paex), do Programa de Iniciação à Docência (Pibid) e do programa Residência Pedagógica. Este ano, foram 93 trabalhos nas rodas. Já os participantes do Programa Institucional de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Picti) apresentam em pôsteres e oralmente os resultados dos trabalhos feitos ao longo de um ano.
No primeiro dia de Jornada de Integração em Santa Teresa, participaram estudantes dos campi: Aracruz, Colatina, Itapina e Linhares. Já no segundo dia (17), foram estudantes dos campi: Barra de São Francisco, Montanha, Nova Venécia, Santa Teresa e São Mateus.
Rodas
Nas rodas de conversa, os temas dos projetos foram múltiplos, passando por ferramentas pedagógicas para melhorar o ensino e engajar estudantes em sala de aula; ações para atrair mais meninas e mulheres para as ciências e tecnologia; formas de combater o preconceito; atividades para abordar a saúde mental e prevenção ao suicídio; o papel da arte nas ações pedagógicas e de integração; entre vários outros.
O estudante Tiago Franco Capiche, da Licenciatura em Ciências Agrárias do Campus Itapina, por exemplo, apresentou uma atividade desenvolvida com estudantes do 6º ano. “Foi um bolo de célula. É um bolo confeitado que os estudantes mesmos enfeitaram e inventaram como representar as estruturas celulares com diferentes materiais. E depois comeram o bolo”, explicou.
Do Campus Nova Venécia, graduandos em Geografia também apresentaram trabalhos lúdicos, que aproveitaram brincadeiras e competições para fixar conteúdos. “Tivemos um bom retorno. A competição estimula que eles absorvam o conteúdo. Eles estudam porque querem ganhar, mas a gente sabe que isso tem outra importância”, contou Henrique Santos Silva, que faz parte do grupo com Ranielly Gonçalves Brito e Kelis Petri dos Santos.
De Santa Teresa, um grupo de estudantes de Biologia contou sobre o projeto de educação ambiental “Da gota de chuva até a germinação”, desenvolvida no âmbito do programa Residência Pedagógica.
Eles contaram que a atividade buscou conscientizar sobre o ciclo da água, poluição, desenvolvimento das plantas e doenças, como a dengue. “Tivemos muito retorno positivo na escola, que a matéria ficou mais dinâmica e divertida”, contou Stéfani Simões Pereira.
O estudante Henrique Dondoni Bello, que também faz parte do grupo, avaliou que a conversa na Jornada foi proveitosa. “Gostei de participar porque é uma oportunidade conhecer realidade de outras escolas, conhecer outros campi. A gente vê diferentes contextos e pensa sobre o nosso”, comentou.
Apresentações
Da Pesquisa, foram 209 trabalhos. Para o estudante de agronomia André Fadini, do Campus Santa Teresa, a Jornada é um momento de muito aprendizado. Este é o segundo ano em que ele participa apresentando resultados de pesquisas relacionadas a tratamento de água e resíduos. Neste ano, a pesquisa é sobre uso da água oriunda da criação de suínos para irrigar a planta de pitaya. Em 2022, a pesquisa tratava do experimento com o uso de uma substância nova para tratar a água.
“A galera se empenha muito. A gente vê que tem muita pesquisa, mas também vi que são poucos os trabalhos na mesma linha que a do nosso grupo de pesquisa”, comentou, afirmando que isso faz pensar na importância de seguir pesquisando o tema e compartilhando os resultados.
A estudante Sany Curbani, do curso de Administração do Campus Barra de São Francisco, levou seu trabalho de pesquisa sobre a maturidade digital das empresas. Essa foi a sua primeira participação na Jornada de Integração. “A pesquisa foi um desafio para mim. Comecei a estudar o impacto da pandemia e encontrei esse conceito da maturidade digital que achei muito importante. Esse projeto de pesquisa me ajudou bastante a ter autonomia para estudar, correr atrás e desenvolver o trabalho. Escrever também”, contou.
O diretor de pesquisa do Ifes e presidente da Comissão Organizadora da Jornada, Wanderson Romão, avaliou que o interesse pela pesquisa e pela Jornada tem crescido. “Temos feito um trabalho de divulgação. Isso ajudou a aumentar o número de participantes. No programa de iniciação científica, recebemos 850 planos de trabalho no ano passado. Neste ano, foram 1100. A qualidade dos trabalhos também está muito legal. A gente quer valorizar isso”, contou, se referindo também à premiação dos trabalhos de pesquisa, que acontece pela primeira vez nesta edição da Jornada.
Na foto, os estudantes Débora Guimarães e André Fadini do Campus Santa Teresa
Acima, a estudante Sany Curbani, do curso de Administração do Campus Barra de São Francisco.
Registro de uma das Rodas de Conversa
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