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Ifes abre exposição com projetos que aliam inovação e geração de renda

Publicado: Segunda, 17 de Junho de 2024, 10h37 | Última atualização em Segunda, 17 de Junho de 2024, 10h37

Dez iniciativas ligadas ao instituto marcaram presença no primeiro dia na Feira de Inovação.

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O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) marcou presença no primeiro dia da Feira de Inovação e Negócios - ESX com projetos que aliam tecnologia, geração de renda e sustentabilidade. Dez iniciativas ligadas ao Instituto em diversas regiões do Espírito Santo participaram do evento na sexta-feira (14). A participação do Ifes no evento também foi destaque na imprensa local neste primeiro dia.

Entre os destaques na exposição, estiveram o projeto Corte de Lovelace, uma iniciativa que fortalece o ensino de programação entre mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade social. Na Feira, elas levaram uma lixeira sensorial ativada por aproximação, um carro com sensor de ré e um semáforo para pessoas com deficiência auditiva.

“Trazer o projeto desenvolvido pelas alunas tem gerado conexão com outras meninas. Algumas que passaram pela exposição até disseram ter feito programação, mas percebem que nosso método é mais leve e menos complexo”, comenta a coordenadora Márcia Oliveira.

Direto de Barra de São Francisco, o professor Ângelo Custodio trouxe os estudos que ele tem feito com rejeitos dos resíduos de rochas ornamentais.E para atrair o público, ele expôs uma arara esculpida em quartzo rosa extraído de uma rocha rejeitada pela indústria.

O professor percebeu o potencial que esses rejeitos têm em se transformar em produtos como cerâmicas, placas de Drywall até vidros e cosméticos.

“Eu trouxe para a feira uma novidade que é a substituição do gesso na fabricação de flacas do sistema construtivo drywall. E como eu tenho esse resíduo do beneficiamento da rocha, que é a LVRO, eu tenho a hipótese que é possivel substituir uma pela outra. E aqui na feira isso tem sido um sucesso”, garante.

Isso porque, de acordo com o professor, o material é mais sustentável e uma fonte de reaproveitamento em abundância na região uma vez que, segundo ele, 26% do material retirado dos cortes das rochas ornamentais viram esses rejeitos.

Agora, o professor leva seus conhecimentos para a Escola de Artesanato em Rochas Ornamentais, criada por um projeto local e focado em um público de risco social. A intenção é que os alunos gerem renda a partir da formação que eles adquiriram no curso.

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Oportunidades para empreender
Em Vitória, o Ifes, através do Projeto Molembá, trouxe os objetos desenvolvidos pelas mulheres atuantes no galpão da Associação das Paneleiras de Goiabeiras. Panelas de barro e pimenteiras produzidas pelas paneleiras de Goiabeiras; petisqueira com dobradura de metal; suporte metálico, aventais, luvas de tecido e retalhos com proteção térmica e ecobag exclusiva do projeto estiveram em exposição.

Já uma startup, que faz parte do Núcleo Incubador do Campus Linhares,trouxe para a exposição uma plataforma que reúne prestadores de serviços em manutenção residencial em só lugar. Atualmente, o serviço funciona apenas em Linhares, mas deve ir para Colatina ainda este ano. E, na feira, o idealizador da plataforma, Luiz Armando Filho, sentiu que existe demanda para a Grande Vitória.

“Está nesses eventos nos permite sentir como está o mercado para o nosso projeto e percebemos que estamos no caminho certo. As pessoas disseram em ter interesse neste tipo de demanda aqui na Grande Vitória”, relata.

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Da escola à indústria: tecnologia à serviço da educação
De Vitória também vem o Projeto Vale. Os alunos trouxeram óculos de realidade aumentada para demonstrar ao público como se manuseia uma pá carregadeira. A mesma ferramenta usada pela Vale para capacitar seus colaboradores. A exposição do grupo atraiu bastante gente, que de maneira lúdica, entendeu que a realidade virtual pode ser um caminho para capacitar profissionais da Indústria 4.0.

“As pessoas estão acostumadas com a realidade virtual no entretenimento, mas nós estamos mostrando novas possibilidades de uso. Existe um fator de aprendizado aqui porque no começo o pessoal sente dificuldade, mas depois não querem mais sair” conta o aluno de Engenharia Mecânica, Luiz Borges.

Se o Projeto Vale trouxe a tecnologia para capacitar profissionais, a RoboTech 4.0, do Núcleo Incubador do Cmpus Serra, mostrou que a inovação pode começar ainda na escola. “Nós levamos aula de robótica para dentro das escolas e as crianças passam a entender a Matemática e Física na prática através dessas aulas”, explica o expositor da RoboTech 4.0, Marcelo Barbosa. E para dar um gostinho dessas aulas lúdicas, eles trouxeram para a ESX robôs e equipamentos desenvolvidos nessas aulas.

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão (Proex)

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