Ifes firmará acordo com universidade norueguesa para mobilidade acadêmica
Parceria pode gerar também oportunidades para pesquisas conjuntas e novos cursos.
O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) se prepara para firmar um acordo de cooperação com a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) visando a mobilidade acadêmica de estudantes de graduação e de pós-graduação. A iniciativa surgiu após uma missão do Ifes a Portugal e Noruega, cujos resultados foram apresentados nesta quarta-feira (9), em reunião com diretores-gerais e pró-reitores, no gabinete do reitor.
A missão foi realizada entre 14 e 18 de setembro, com organização feita pela Assessoria de Relações Internacionais (Arinter). Na Noruega, o grupo esteve entre os dias 23 e 25 de setembro. Participaram o reitor do Ifes, Jadir Pela; a professora Flávia Duarte Ferraz Sampaio, representando a Assessoria de Relações Internacionais do Ifes (Arinter); e uma comitiva do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Eles estiveram no Campus Ålesund, da NTNU, onde participaram de reuniões.
A comitiva conheceu a estrutura da NTNU, participou de reuniões com coordenadores de cursos e visitou empresas ligadas à universidade. Diversas áreas de interesse em comum foram identificadas, como biologia marinha, aquicultura, inovação e navegação. Uma das possibilidades levantadas foi de desenvolvimento de pesquisas conjuntas e compartilhamento de infraestrutura de recursos.
Em relação ao intercâmbio de estudantes, a NTNU sinalizou a possibilidade inicial de ofertar duas vagas para estudantes de pós-graduação em 2025, nas áreas de Inovação Biomarinha, Biotecnologia e Ciências Laboratoriais Biomédicas. Em 2026, a instituição norueguesa poderia receber dois estudantes de graduação. Nesse prazo, o Ifes também se prepararia para receber estudantes da NTNU, com oferta de disciplinas ministradas em inglês.
O reitor do Ifes, Jadir Pela, destacou que a missão a Portugal e Noruega também trouxe ao grupo novas ideias e inspirações para pensar possíveis ofertas de cursos no Ifes. Uma delas é o próprio curso de Inovação Biomarinha, que reúne várias áreas de forma diferente e poderia ser estruturado utilizando os recursos e laboratórios já existentes no Ifes. Outra possibilidade é uma parceria com os portugueses para uma formação na área de navegação.
Um relatório detalhado da missão está sendo preparado para divulgação. O grupo agora vai trabalhar na elaboração do acordo de cooperação a ser formalizado com a universidade norueguesa e nos próximos passos necessários para a viabilização da iniciativa de mobilidade acadêmica e demais parcerias.
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