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Ifes orienta vacinação cautelar contra febre amarela para alunos e servidores

Publicado: Quinta, 26 de Janeiro de 2017, 09h54 | Última atualização em Segunda, 30 de Janeiro de 2017, 11h17

Sessenta municípios do Estado foram listados como áreas de risco de transmissão da doença.

O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) orienta alunos e servidores a realizar a vacinação cautelar contra febre amarela. A medida é voltada especialmente aos campi localizados em municípios que fazem divisa com Minas Gerais e onde foram encontrados macacos mortos com suspeita de febre amarela e também aos campi em cidades listadas como sendo áreas de risco e de vacinação cautelar. 

Atualmente, 60 dos 78 municípios capixabas estão na lista (veja abaixo). Servidores e alunos podem procurar os postos de saúde e realizar a vacinação cautelar, preferencialmente antes do início das aulas. A orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é que seja vacinado primeiro quem mora na zona rural e depois as pessoas que residem na área urbana.

Para o restante do Estado, a recomendação de vacinação continua a mesma: apenas pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata localizadas em áreas de risco para febre amarela, inclusive nestes municípios do Espírito Santo, que estão realizando a vacinação cautelar.

Viajantes

Quem planeja sair do Estado ou viajar para a área rural dos 37 municípios capixabas listados deve se certificar de que está devidamente protegido contra a doença. Por isso, a Sesa orienta o viajante a buscar uma unidade municipal de saúde caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço 10 anos após a primeira dose. Se for a primeira vez que a pessoa é vacinada, a dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem para que o organismo produza anticorpo contra a doença.

 

Febre amarela
Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre nos primeiros sete dias e mal-estar.

A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.
Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.

Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.

 

Lista de municípios
Afonso Cláudio
Água Doce do Norte
Águia Branca
Alegre
Alfredo Chaves
Alto Rio Novo
Apiacá
Atílio Vivácqua
Baixo Guandu
Barra de São Francisco
Brejetuba
Bom Jesus do Norte
Cachoeiro de Itapemirim
Castelo
Colatina
Conceição do Castelo
Divino de São Lourenço
Domingos Martins
Dores do Rio Preto
Ecoporanga
Fundão
Guaçuí
Governador Lindenberg
Ibiraçu
Iconha
Ibatiba
Ibitirama
Irupi
Itaguaçu
Itarana
Iúna
Jerônimo Monteiro
João Neiva
Laranja da Terra
Mantenópolis
Marechal Floriano
Marilândia
Mimoso do Sul
Montanha
Mucurici
Muqui
Muniz Freire
Nova Venécia
Pancas
Ponto Belo
Rio Bananal
Rio Novo do Sul
São Gabriel da Palha
Santa Leopoldina
Santa Maria de Jetibá
Santa Teresa
São Domingos do Norte
São José do Calçado
São Roque do Canaã
Sooretama
Vargem Alta
Venda Nova do Imigrante
Viana
Vila Pavão
Vila Valério


*Com informações da Sesa. Atualizado em 30/01/2017.

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