Ifes tem equipes premiadas na Febrace 2022
Times de Alegre, São Mateus e Vila Velha receberam reconhecimento na feira.
Três equipes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) foram premiadas na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida e organizada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). A feira aconteceu de 14 a 26 de março, em formato virtual, e contou com 497 projetos científicos, desenvolvidos por estudantes do ensino básico e técnico de todo o Brasil.
O projeto “Gamificação na educação: ondulatória no Scratch”, de Jenniffer Oliveira Checchia e Gabriel Quinquim Zanelato Santana, do Campus São Mateus, foi premiado na categoria “Destaque por Federação: Espírito Santo”.O projeto, que teve orientação de Robson Santos Gobbi e coorientação de Eros Silva Spalla, recebeu um certificado de Menção Honrosa.
O trabalho “As produções étnicas em classificados de contratação de trabalhadores domésticos - um percurso histórico”, de Krísney Santos Gonçalves, do Campus Vila Velha, recebeu o reconhecimento de uma das organizações parceiras da Febrace, a Yale Science and Engineering Association. O orientador foi Wilson Camerino dos Santos Junior.
Já o projeto “Saquinhos biodegradáveis e uso de polímero hidroretentor na produção de mudas nativas da Mata Atlântica para recuperação de áreas degradadas, dos estudantes Guilherme Melo Curty e Andressa Curty Vimercati, do Campus de Alegre, recebeu credenciais para a Feira Mineira de Iniciação Científica (Femic). A orientação foi de Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira, com coorientação de Caio Henrique Ungarato Fiorese.
Experiência
Os estudantes Jenniffer Oliveira Checchia e Gabriel Quinquim Zanelato Santana, que realizaram o projeto “Gamificação na educação: ondulatória no Scratch”, contam que a experiência de desenvolvê-lo e apresentá-lo teve grande significado nas suas jornadas acadêmica e pessoal. Ambos têm 18 anos; Jenniffer cursa o Técnico Integrado em Mecânica e Gabriel, o Técnico Integrado em Eletrotécnica, no Campus São Mateus.
“Percebemos que havia uma desmotivação por parte dos alunos no aprendizado de Física. A ideia do projeto era tornar a Física mais interessante para os estudantes mais ou menos da nossa idade”, contou a estudante. No decorrer do trabalho, a dupla descobriu, por meio de seus orientadores, a Feira de Ciências Norte Capixaba (Fecinc), da qual participou e conseguiu ganhar as credenciais para a Febrace.
“Isso nos deu muito ânimo pra continuar trabalhando. Quando começamos o projeto, nem imaginava que poderíamos participar de feiras, foi muito legal. Na Febrace, tivemos um retorno muito positivo dos avaliadores, ficamos muito empolgados para o próximo projeto que estamos desenvolvendo também em ensino de Física de maneira lúdica”, relatou Jenniffer.
Gabriel destacou a surpresa com a visibilidade que o projeto tem ganhado e diz que tem sido incrível vivenciar o reconhecimento pelo esforço empenhado no trabalho. “Participar de tudo isso está sendo uma forma incrível de expandir minha visão acerca do meu futuro e também em relação à inovação que só a ciência pode proporcionar e que é de extrema importância para toda a sociedade. Com certeza, vivenciar o método científico é algo que expande a mente de todo ser humano e o faz evoluir como pessoa”, comentou.
“Às vezes a gente se pergunta se, enquanto estudante, consegue fazer a diferença no País. Será que consigo mudar a vida das pessoas ao meu redor? Será que vale a pena investir na educação? Esse reconhecimento na Febrace foi um grande ‘sim’. Vale a pena acreditar na educação e nas pessoas que estão ao nosso redor”, afirmou Jenniffer.
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